Pode-se dizer que Mauro Silva construiu uma trajetória fora do convencional para os futebolistas brasileiros. Em campo, defendeu as cores de apenas três times: Guarani, Bragantino e La Coruña. Exceto pela seleção brasileira, sempre jogou em times considerados “pequenos”, fazendo desses campeões com títulos marcantes.

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Vestindo a amarelinha, foi campeão do mundo na conquista do Tetra, em 1994. Sua passagem pela Seleção Brasileira e a postura ao longo dos anos de gramado fizeram com que Mauro Silva conquistasse grande prestígio entre os companheiros de futebol. Prova disso é que foi convidado por Gilmar Rinaldi e pelo técnico Dunga a ajudar na reconstrução da Seleção para a Copa do Mundo de 2018, que acontecerá na Rússia.

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Incentivado pela mãe, que sempre o aconselhou a não abandonar os estudos, Mauro concluiu curso técnico em processamento de dados pelo colégio PIO XII, em Campinas, ao mesmo tempo em que começava a carreira de jogador pelo Guarani. E muito por isso, tornou-se um respeitado empresário quando chegou o dia de extrapolar os limites das quatro linhas.

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Hoje, Mauro Silva é proprietário de uma empresa de investimentos, que, entre outros negócios, investe no setor imobiliário. Também é sócio do grupo espanhol CUPA GROUP, que no Brasil atua nas áreas de mineração, energia eólica e incorporação imobiliária.

 

Unindo as vivências como atleta e empresário, ministra palestras sobre a importância do trabalho em equipe, superação, humildade, disciplina, gratidão e liderança. Mauro Silva também dedica parte de seu tempo para promover, em parceria com a ONG Atletas pelo Brasil, a necessidade de melhoria da política esportiva nacional para levar a todos os brasileiros os benefícios do esporte para a saúde, educação e na formação de valores.

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Reconhecimento Mundial

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Apesar de não ter jogado em nenhum time que figura entre as potências europeias, Mauro Silva conquistou respeito no velho continente. O reconhecimento é fruto da atuação que ajudou a alçar o Deportivo La Coruña a grandes feitos no final dos anos 1990: seis títulos oficias enfrentado de igual para igual equipes como Barcelona e o Real Madrid.

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Foram 13 anos de futebol e contato com a cultura local. Além de jogar, Mauro manteve relacionamento próximo com instituições importantes da cidade de La Coruña, tais como a Prefeitura e a Universidade. Tornou-se, portanto, uma das pessoas mais celebradas na história da cidade, a ponto de o prefeito à época – Francisco Vázquez – indicar o batismo de uma rua no município com seu nome.

 

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